Olho seco é uma condição extremamente comum, que afeta, principalmente, mulheres na menopausa e pessoas idosas. Ocorre quando não temos lágrimas suficientes, tanto em qualidade quanto em quantidade, para lubrificar os olhos. Essa condição gera sintomas como irritação nos olhos, sensação de corpos estranhos, ardência e até lacrimejamento (pois o olho tenta melhorar os sintomas, produzindo lágrimas com qualidade ruim e em excesso).
Os fatores que levam a essa condição podem ser variados: poluição, exposição excessiva ao sol, vento, ar-condicionado, baixa umidade e os principal vilão, que é a exposição contínua e/ou excessiva às telas (TV, computador e celular). Além disso, a doença surge em qualquer idade.
Para entender a síndrome, é necessário compreender a relação dela com o filme lacrimal, que é composto por três principais camadas: lipídica, aquosa e mucina. A primeira delas é externa e tem a função de impedir a evaporação das lágrimas. Já a aquosa é mais espessa e, como o nome indica, constituída por água. Por fim, a mucina é interna e responsável por permitir a adesão do filme lacrimal à córnea. Quando há problema nessa composição, a lubrificação do olho fica comprometida.
O diagnóstico deve ser feito por um oftalmologista, a partir de testes que medem a quantidade e a qualidade das lágrimas. Já o tratamento básico para a síndrome do olho seco consiste na utilização de colírios de lágrimas artificiais. É importante ressaltar que o profissional, tomando por base os exames, escolherá o melhor tipo de tratamento para cada paciente.
Visite regularmente seu oftalmologista. Cuide da saúde dos seus olhos.