Você já sentiu como se tivesse areia nos olhos? Ou percebeu os olhos ardendo e embaçando ao final do dia? Esses sinais podem parecer pequenos incômodos do dia a dia, mas podem indicar uma condição ocular que precisa de atenção: a Síndrome do Olho Seco.
Em julho, o turquesa toma conta da campanha de conscientização sobre essa doença que afeta milhões de pessoas no mundo todo, e que, muitas vezes, passa despercebida.
O que é a Síndrome do Olho Seco?
A Síndrome do Olho Seco ocorre quando os olhos não produzem lágrimas em quantidade suficiente ou quando a qualidade da lágrima não é adequada para manter a lubrificação da superfície ocular. Isso gera desconforto, inflamação e, em casos mais graves, pode comprometer a visão.
É uma condição crônica, mas que pode ser controlada com diagnóstico correto e acompanhamento oftalmológico.
Quais são os sintomas?
Os sinais mais comuns incluem:
- Ardência, coceira ou sensação de areia nos olhos
- Vermelhidão e desconforto
- Visão turva ou flutuante, especialmente ao fim do dia
- Sensibilidade à luz
- Cansaço ocular, principalmente após uso prolongado de telas
Muita gente convive com esses sintomas acreditando que são “normais”, mas é importante saber: olhos saudáveis não devem incomodar.
Quais são as causas?
Diversos fatores podem contribuir para o desenvolvimento da Síndrome do Olho Seco:
- Uso excessivo de telas (computador, celular, TV)
- Ambientes com ar-condicionado ou clima seco
- Envelhecimento natural – a produção de lágrimas tende a diminuir com a idade
- Uso de lentes de contato
- Doenças autoimunes, como artrite reumatoide ou síndrome de Sjögren
- Uso de medicamentos como antidepressivos, anti-histamínicos e diuréticos
Existe tratamento?
Sim! O tratamento depende da gravidade da síndrome e das causas envolvidas. Entre os recursos mais utilizados estão:
- Colírios lubrificantes (as famosas lágrimas artificiais)
- Pomadas oculares
- Uso de umidificadores no ambiente
- Pausas frequentes ao usar telas
- Tratamentos específicos indicados pelo oftalmologista, como tampões lacrimais, ciclosporina tópica ou dispositivos de calor controlado
Além disso, mudanças simples na rotina podem fazer toda a diferença como: piscar com mais frequência, evitar exposição direta ao vento ou ventiladores e manter uma boa higiene ocular.
Quando procurar um oftalmologista?
Se os sintomas são frequentes ou causam incômodo, o ideal é agendar uma consulta. O diagnóstico é feito com exames simples e não invasivos, como a avaliação da película lacrimal e o teste de Schirmer (que mede a produção de lágrimas).
Quanto antes o tratamento for iniciado, menores as chances de complicações — como lesões na córnea, infecções e perda de visão.
Cuide dos seus olhos com atenção e constância
A saúde ocular precisa de cuidado ao longo da vida, e o Julho Turquesa nos lembra disso. Se você sente desconforto nos olhos com frequência, agende uma avaliação com um dos nossos especialistas.
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