Esclerose múltipla: como a doença afeta os olhos

Desde 2014, o mês de agosto ganhou cor em prol da conscientização da doença
autoimune que mais acomete jovens adultos em todo o mundo: a Esclerose
Múltipla (EM).


O Agosto Laranja foi criado pela AME – Amigos Múltiplos pela Esclerose com o
objetivo de ser um movimento coletivo para desmistificar essa condição crônica
de doença e fomentar o diagnóstico precoce, mais qualidade de vida,
acolhimento, respeito e dignidade para quem convive com a doença, seus
amigos e familiares.


Problemas na visão podem ser um indicador de Esclerose Múltipla (EM)
Na consulta oftalmológica é possível ter o diagnóstico da esclerose múltipla, já
que alterações nos olhos podem fornecer informações sobre a progressão da
doença.


A esclerose múltipla é uma condição crônica que afeta o sistema nervoso central
(SNC), particularmente a forma como o cérebro e a medula espinhal funcionam.
Na esclerose múltipla, uma inflamação destrói a bainha protetora em torno dos
neurônios, chamada de mielina, e impede que eles funcionem adequadamente.
Como resultado dessa inflamação que danifica a bainha, a forma como o cérebro
se comunica com o resto do corpo é afetada.


Segundo o médico oftalmologista, Renato Costa, a inflamação do nervo ótico
– uma condição conhecida como neuromielite óptica – pode ser um indicador
precoce de esclerose múltipla.


“Ela pode resultar em alterações na visão, apesar de os sintomas variarem de
pessoa para pessoa. Algumas pessoas apresentam visão turva, outras podem
perder completamente a visão. Há também quem manifeste um ponto cego ou
turvo no centro da visão. As cores também podem parecer mais escuras ou desbotadas, as luzem parecem piscar, e mover os olhos pode ser doloroso.”,
como explica o especialista.


Por isso, é importante a consulta com o oftalmologista de forma periódica para
que caso o paciente tenha a doença seja encaminhado ao neurologista e
também para a prevenção de outras doenças oculares.

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